obviamente, ao método de abordagem sobre informações interligadas
ou vividas no dia dia das pessoas etc etc etc....)a Internet, encontrei algo
maravilhosamente interessante, um texto, simples texto e complexo em seu tema.
((((Pausa pra observação: tento explicar o que digo de um jeito formal, isso é bonito, mas percebo que a clareza tem a ver com acessibilidade de conhecimento comum.))))))
Enfim, o que quis dizer sobre "etc etc etc", é que navegar na internet nos abre uma porrada de informações verídicas ou não, depende de quem as aborda, as repassa. Ou seja, somos limitados ao impreciso, portanto se algo é interessante pesquisaremos antes suas raízes, e assim refletimos a respeito por meios de informação básica, sem necessariamente copiar. Como disse: se algo é interessante, não só pesquisaremos no google, temos que realmente pensar a respeito, ponderando informações! Bem comum as pessoas concluírem as coisas apenas pelo que lêem nos meios mais populares. Assim, quanto mais lêem coisas em sites, mais "sabem" por achar real (aliás, nem contestarem se é ou não, acham-se "conhecedores"!) e aí caem na contradição de não ter como acreditar em informações diferentes de um mesmo caso, elitizarem opiniões, o mais popular é considerado a verdade. Normalmente isso acontece com assuntos de ordem divina. Essa elitização é que causa a desigualdade, pensam: "ou é uma coisa ou é outra coisa", ninguém vê todas as manifestações ricas em mitos, fatos e culturas, que podemos nos conectar, não escolhendo uma, e sim realizando nossa própria. Mas, precisam ter uma informação formadíssima sobre a realidade - realidade relativa, ninguém tem a verdade!-, por isso
se dividem as religiões, opiniões sexuais e muitas outras coisas de muitas outras formas diferentes de canal desigual.
Isso não é conceito! Sócrates não pensou na dialética como verdade,
e sim um meio, e um meio necessariamente não requer conceitos, os conceitos são usados pra facilitar o diálogo, e não como uma opinião.
( Por que eu cismo que opinião tem o "p" mudo? Sempre, sempre! )
Pode parecer confuso e normalmente as pessoas acham que refletir e pesquisar sobre várias "concepções" é irreal, dando preferência ao olhar científico, que dão nomes pras coisas já ditas (o que seria perfeito se as pessoas não começassem a achar todo o resto, uma mentira)Causa o fanatismo religioso ou ateísta, dividindo pessoas e relacionando opiniões à classes.
A verdade é que acreditam que questionar o dito "realidade" é é perguntar demais, é ser vagabundo ocioso com tempo de fazer isso. É mentira? Só a parte do vagabundo. Essa é, na verdade, uma crítica não às classes e sim à desigualdade de informação. Li uma parte de "A política", e frisado estava sua afirmação: Operários trabalham pra outros e outros pra outros e pra outros, e assim nascem os filósofos, que são os que não precisam trabalhar, menos ainda com a força física. - Ele não falou assim, obviamente, mas a idéia é essa. *
"Do sistema é banida toda forma de inatismo, também os elementos primeiros do conhecimento - conceito e juízos - devem ser, de um modo e de outro, tirados da experiência, da representação sensível, cuja verdade imediata ele defende, porquanto os sentidos por si nunca nos enganam. O erro começa de uma falsa elaboração dos dados dos sentidos: a sensação, como o conceito, é sempre verdadeira. Por certo, metafisicamente, ontologicamente, o universal, o necessário, o inteligível, é anterior ao particular, ao contigente, ao sensível: mas, gnosiologicamente, psicologicamente existe primeiro o particular, o contigente, o sensível, que constituem precisamente o objeto próprio do nosso conhecimento sensível, que é o nosso primeiro conhecimento"
Opa, Brasil?
No caso do Brasil é complicado (melhor dizer "complicado" do que definir sem tantas certezas)e é óbvio que há uma manipulação de informações. Como alguém pode ser burro se nem sabe da existência de certas informações, por falta de acesso? As pessoas são inteligentíssimas, sabem conduzir a vida e isso é pura inteligência também ocasionada pela necessidade. A escola das informações pra muitas comunidades são as vivências dificultosas.
Estou a embaralhar tudo? Não! Tudo é interligado, é só pensar o por quê de cada coisa, até chegar o momento de simplesmente não ter o que responder, somente refletindo de verdade. A gente precisa disso, por mais difícil que seja o dia-dia, a mente não deve ser anulada por toda a movimentação social e urbana existente. Parece fácil, mas não é. Temos conceitos isolados enraizados em nós, e é difícil pensar o que está fora da própria realidade. Televisão,
boate, slogans, revistas, jornais, cacete, é muita informação, muita imagem fixada como ideal, muitos valores relacionados ao material, cacete, o Estado é manipulador. Generalizar demais dizer isso? A verdade é que os que estão no comando foram criados de diversas formas diferentes, valores diferentes. Isso exerce vital influência e ninguém tem coragem de ''se libertar'' desses conceitos, por pura insegurança. Somos todos extremamente inseguros. O Brasil ainda não é independente, dependemos da "sabedoria" do primeiro mundo, que afinal, em suas respectivas culturas é que foi introduzida nossa Cultura, somos fruto deles, eles nos criaram e por isso achamos impossível estarmos no caminho certo sendo alheios a certas tecnologias do primeiro mundo, com isso tentamos sempre nos atualizar com tudo isso. Mas não olhamos o que temos! E é justamente o que temos, que o primeiro mundo queria ter. Quando deixaremos de depender das tendências internacionais? Cacete, estamos importando até os desastres naturais do primeiro mundo! Meu Deus, ninguém quer viver no paraíso, colocaram máquinas, grandes construções, urbanizaram o paraíso! Imagine um paraíso, veja sua degradação e conclua
o quanto, até mesmo sem perceber, influenciamos nisso. Devemos lutar pra nos libertar. Uma vez puta da vida, contei ao diário que o Brasil é uma criança afro-descendente com uma arma na mão. Não temos papai ou mamãe em outro País, e se muitas vezes não nos libertamos, é por medo de apanhar, e somos frágeis. Existem um meio termo e o Brasil acontece em todos os atos das pessoas. Muita gente realmente capaz (experientes pela vida) não tem acesso
a informação que os rebelariam - e é esse o tema inicial, a questão inicial - a maioria dos que têm acesso à muita informação são 'burros' e nem mesmo as valorizam. Pode isso?
Queremos mais, sempre, não conseguimos ser inferiores. Mas essa questão de inferioridade não é real! Somos inferiores no que diz respeito à tecnologia e organização sócio política etc, mas se não dependêssemos disso, não seríamos inferiores e sim diferentes. Se for pensar assim, somos superiores na maioria das coisas naturais! Mas não é essa a comparação que valorizam, e sim a da tecnologia. Por quê? Por que eles não conseguem valorizar o que são inferiores. A inferioridade natural não é discutida, e sim a tecnologia que implementaram.
Tudo isso é relativo, e na realidade ia falar sobre o texto a seguir, que não só diz respeito à religião, mas à subjetividade de nossas ações também!
Minha mão tá doendo, quero fazer xixi, queria escrever mais, só que me incomoda pensar que em cadernos tenho esses mesmos temas mais explicados, e que aqui não está acessível o suficiente. Que merda, por que não pensar no prazer que temos de nos comunicar indiretamente com o mundo, de nos preocupar e interagir? A internet é pra isso, considero. Toda explicação aflita é verídica e compreensível. Creio que preciso explicar de uma forma mais clara, mas se assim fosse eu copiaria do que já escrevi antes. É como se eu reaquecesse algo que tava na geladeira, no microondas! Fica horrível!
Enfim, o texto!
"O Buda, muito longe de negar que havia um Absoluto, garantiu que aqueles que alcançassem a iluminação deveriam se fundir com Isso e assim perceber a Realidade em oposição ao mundo das ilusões e dos fenômenos. O que ele realmente disse, contudo, que tem levado pessoas a acusarem-no de ateísmo, é que não temos nenhum meio de expressar qualquer coisa sobre Isso. Palavras pertencem ao universo dos fenômenos e são aplicáveis apenas à ele. Quando alguém vai além dos fenômenos, em direção à Realidade, palavras precisam obrigatoriamente ser deixadas para trás. Nenhum ensinamento, nenhuma descrição, nenhum pensamento podem expressar o Absoluto -- mas podemos experimentá-lo, se suficientemente evoluídos.
O que Buda combateu foram as numerosas tentativas que foram feitas, estão sendo feitas e continuarão a ser feitas, de dizer que o Absoluto é isso ou aquilo, um Deus pessoal, um Criador, um Deus-Pai. Ele insistentemente recusou responder qualquer pergunta sobre o assunto porque isso era inexprimível em palavras. Ele não iria permitir a seus discípulos imaginar um Absoluto a semelhança deles, como é a tendência do homem em todo lugar. Ele assinalou sutilmente que é melhor se ajustar para tentar alcançar a iluminação e, assim, experimentar o Absoluto por si próprio, em vez de perder tempo tentando ineficazmente falar sobre isso, já que nada que possa ser dito sobre Isso pode ser verdade em absoluto. Palavras iriam inevitavelmente modificá-Lo e moldá-Lo, resultando no máximo em uma aproximação grosseira. Palavras podem ser verdadeiras apenas em certo nível, mas apenas nesse nível, portanto serão apenas verdades relativas. Assim, como um entendimento que só funciona por meio de palavras pode conter o que não pode ser colocado em palavras? Apenas pela experiência direta.
Se esse fato tivesse sido assimilado, às custas do orgulho humano, teria havido muito menos intolerância, violência e sofrimento cometidos em nome da religião, entre os vários adeptos de seus seus próprios credos; todos afirmando de maneira confiante e dogmática que somente eles receberam a Verdade e que todos os outros estão errados e devem ser salvos de sua ignorância voluntária.
...
Então, se não há nenhum Deus no sentido de um Deus pessoal -- ou se for compreendido que conceitos de um Deus pessoal, um Criador ou um Deus-Pai, são apenas relativamente verdadeiros e adequados apenas a alguns estágios do desenvolvimento humano -- porque há tantas referências aos "deuses" [no budismo tibetano], sugerindo toda uma hierarquia?
A palavra páli "deva" é traduzida como "deus", mas na verdade significa "espírito", um ser de um reino superior que, no budismo, pode influenciar seres humanos, ajudar e protegê-los. A Terra não é o único mundo de seres da cosmologia budista. Há incontáveis universos em diferentes planos de existência, isto é, em diferentes estágios de desenvolvimento (espiritual). Alguns são mais elevados que nós (que somos a maioria). Alguns são inferiores. Há muitas referências a seres humanos renascendo em reinos superiores ou inferiores.
Mas, no budismo, não há lugar para a hierarquia massiva da religião Hindu, que acrescentou o próprio Buda a essa hierarquia (até os cristãos fizeram Dele um dos seus santos), nem para a Trindade de Criador, Preservador e Destruidor, nada exceto um Absoluto inexprimível. Em Sua direção as pessoas estão evoluindo ou involuindo, alguns se tornando espíritos de planos superiores, outros afundando em mundos inferiores. E todos pertencem ao mundo dos fenômenos, não à Realidade. Apenas o Absoluto é Real. E nem podemos realmente dizer isso sem declarar algo menor que a Verdade. Mas Ela está lá para ser realizada por alguém com o desejo e determinação como os de Milarepa.
...
Todo ser humano, todo ser, é um Buda em potencial. Depende de cada um realizar sua própria Natureza Búdica.
Lobzang Jivaka
"The Life of Milarepa"