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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

expressive writing


O tratamento pela escrita
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Estudos confirmam que escrever sobre a própria doença ajuda na recuperação.
Notícia Postada em: 16/01/2012
Por: Ricardo Santos
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Há muito a psicologia clínica indica que mudar as emoções diante de um evento é uma maneira eficaz de conseguir viver em paz com uma experiência dolorosa. Agora, a ciência confirma que a escrita não só é uma ferramenta importante nesse processo como pode alterar as respostas fisiológicas a doenças crônicas, melhorando o quadro de saúde de pacientes. Ao escrever os doentes tornam suportável uma experiência tida anteriormente como pesada demais. Ela passa a integrar a biografia de quem vive o trauma, abrindo o caminho para a recuperação, como se cada um reescrevesse sua história.

Por essa razão, a chamada “expressive writing” (algo como expressão pela escrita, em inglês) ganha cada vez mais espaço na medicina. Na última semana, por exemplo, dois novos estudos reforçaram o poder do método. O primeiro, aliás, apontou uma evolução interessante. Cientistas da Universidade de Haifa, em Israel, descobriram que a técnica, quando usada em blogs pode ser tão ou mais eficaz que no papel. Os pesquisadores chegaram à conclusão após analisar a reação ao experimento por eles organizado com a participação de 161 adolescentes com ansiedade e fobia social. Os jovens foram divididos em grupos que receberam orientações distintas. Alguns, por exemplo, deveriam escrever em blogs abertos, com comentários, e outros, em blogs fechados.

Depois de dez semanas escrevendo pelo menos duas vezes semanalmente, todos apresentaram melhora na autoestima, na autoconfiança e na capacidade de se sentir confortável em situações sociais que evitavam antes de iniciar a prática da escrita. Mas aqueles que escreveram em blogs com espaço para comentários manifestaram melhora mais significativa. De acordo com os autores do estudo, as características da internet e das qualidades da “expressive writing” podem ser potencializadas no blog. “Ele fornece uma combinação única de espaço confortável para a autoexpressão com um ambiente de interação social”, escreveram.

O segundo trabalho, da Universidade de Waterloo, no Canadá, mostrou a eficiência da técnica no controle do peso. Nele, a psicóloga Christine Logel demonstrou que as mulheres convidadas a escrever sobre seus sentimentos e valores perderam, em média, 3,4 quilos, enquanto as que não participaram da oficina ganharam cerca de 2,7 quilos. “Escrever funcionou como um incentivo”, disse Christine à ISTOÉ. A pesquisadora observou que a escrita ajudou as participantes a se sentir bem com elas próprias na medida em que descreviam o que consideravam importante em suas vidas. “E elas não utilizaram a comida como escape”, explicou Christine.

“A escrita organiza o pensamento e facilita o autoconhecimento”
Solange Pereira Pinho, coordenadora de oficina de escrita terapêutica



De fato, um estudo da Universidade de Baylor (EUA) com 48 portadores de câncer de testículo revelou que escrever sobre as emoções relacionadas à doença acelerou a recuperação dos participantes. Como justificativa, os cientistas levantaram a hipótese de que, como a escrita auxiliou no controle do estresse ocasionado pela enfermidade, o sistema imunológico entrou em equilíbrio. Resultado: ele deixa de reconhecer como nocivos agentes inofensivos, causando complicações como alergias, e continua a luta contra a doença.

Outras pesquisas também demonstraram os efeitos positivos da escrita no tratamento de doenças infecciosas, como a Aids, e diversos tipos de câncer. A dona de casa Izabel Modesto de Araújo, 47 anos, de São Paulo, por exemplo, encontrou na escrita uma maneira de amenizar o sofrimento após passar por três cirurgias para retirar um tumor cerebral. No processo de recuperação, ela começou a escrever já na cama do hospital. Acabou escrevendo dois livros e mantém o hábito da escrita até hoje, já recuperada. “Mesmo nos momentos mais difíceis não precisei tomar antidepressivo”, conta. “Escrever é minha terapia.”

No Rio Grande do Sul, a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da seção brasileira da International Stress Management Association, organização internacional para o controle do estresse, indica a escrita terapêutica para pacientes que não conseguem lidar com o acesso de raiva. “Ela tem efeitos positivos naquelas pessoas com dificuldade de descrever a experiência sem se descontrolar ou ficar extremamente emocionadas.”

Não basta, entretanto, apenas escrever. “É preciso ter um propósito. A escrita organiza o pensamento e facilita o autoconhecimento”, diz a professora Solange Pereira Pinho, que comanda uma oficina de escrita terapêutica em Brasília. Isso é possibilitado porque, sob orientação correta, o paciente não somente descreve a reação ao evento, mas o que foi sentido no momento.


Também não é qualquer conteúdo que surtirá resultados positivos. Na literatura médica, as investigações do pesquisador americano James Pennebaker, que descreveu o poder da escrita terapêutica em “Abra o Seu Coração: O Poder da Cura Através da Expressão das Emoções” (Editora Gente), apontaram que escrever sobre os aspectos emocionais afeta a saúde positivamente, mas descrever apenas os fatos da experiência traumática pode surtir o efeito contrário.


Fonte: http://www.istoe.com.br 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Flor de maio IV






em alegria ou surpresas, passavam-se igualmente todos os dias no castelo em que moravam duas princesas, Flor de Maio e Flor de Abril, que, apesar do nome, ainda não haviam florescido. Flor de Maio era quieta e Flor de Abril quase não falava. Se a primeira era melancólica, a segunda era tristonha. Se uma era solitária, a outra estava sempre sozinha. Eram irmãs, mas não se faziam companhia e, como o castelo era muito grande, nunca se cruzavam.
Assim, durante muito tempo, até que veio um inverno como nunca viera antes. Lagos e fontes gelaram completamente, calaram-se os pássaros e as torres do castelo vestiram-se de branco por longos meses e mais pareciam noivas das montanhas. A natureza emudeceu e as pessoas pouco falavam. Reinava um silêncio glacial. E foi assim que Flor de Maio e Flor de Abril encontraram-se na sala dos manuscritos.
Reinava também o silêncio, mas povoado de palavras magnificamente bordadas no papel, de iluminuras luminosas, de desenhos que podiam quase falar. E num pesado livro que contava sobre as plantas, Flor de Maio encontrou seu nome e sentiu-se flor. Mas Flor de Abril não encontrou nada e sentiu-se ainda mais só. Arrastando sua dor e tristeza, procurou seu nome no livro dos monstros, das bruxas, dos bichos e até dos mortos. Não se encontrou em nenhuma página e sua fria tristeza confundiu-se com o Inverno. Parecia que a princesa acompanhava o silêncio da estação.
Parecia que a estação entendia o silêncio da princesa. Meses de silêncio e a fome começou a se instalar. O trigo gemia sob a terra, querendo nascer, mas o Inverno, solidário com a princesa, não se ia embora. Não se sabe ao certo se foi por medo da fome ou por compaixão, mas Flor de Maio enfrentou o vento frio e foi ao jardim remexer na terra. E, debaixo de espessas camadas de neve, descobriu um arbusto em cujos galhos começava a despontar um broto, sugerindo um futuro de flor. Era o mês de abril.
Flor de Maio levou a irmã para fora e mostrou-lhe a descoberta: uma flor de abril. A triste princesa sentiu-se botão e sorriu.Naquele mesmo instante, um tímido sol novo descortinou a névoa e convidou a Primavera a voltar. A nova estação veria duas magníficas flores desabrocharem juntas nos jardins do castelo.

( fonte : Revista "MUNDO e MISSÃO", histórias medievais )



quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ervilha de laboratório


Se pararmos pra pensar um entusiasmo não deixa de ser uma ansiedade.

Qualquer comentário fica fora de todos os contextos e ao mesmo tempo se enquadra em qualquer um...
Falo da análise de qualquer coisa, permitindo o abstrato e o absurdo até. Pra entender melhor, é só olhar pra uma imagem, cada um vai ver de sua forma particular (até mesmo os que sabemos que falam por que outros falam, os chamados pseudo pseudos intelectuais).
A questão é que até mesmo os que avaliam de forma "lógica" procuram no objeto a ser analisado uma referência sutil pra garantir uma revelação.
A referência sutil é na verdade um lugar onde nossas próprias características pesam, até mesmo
por não pesarem. É como um ecossistema mental.

Ok, sempre existe um ponto de
partida.

O começo é pela empatia, por exemplo: se eu acabar percebendo em qualquer alvo
uma coincidência, estarei sem dúvida admitindo
uma ingenuidade que não me deixa ser crítica, nem
mesmo discernir o que de fato é bom.
Perai. Mas como assim bom?
Depende dos critérios.
[critério
s. m.
1. Faculdade de distinguir o verdadeiro do falso, o bom do mau.
2. Capacidade, autoridade para criticar.]

Sinceramente todos se identificam ou mapeiam inspirados em seus próprios meios... Ou seja, na verdade perceber uma coincidência não é ingenuidade e sim ser um idiota bem burro, daqueles que são carentes e não admitem que podem admitir suas lamentações psicológicas em cada análise que fazem, seja de qualquer coisa e principalmente pra qualquer um.
Cara, tudo rende demais e ainda há quem
tenha tédio (repare, justamente são os pseudo
psceudos intelectuais. No entanto considerá-los
extremamente burros é outra burrice, apenas são carentes e se ghandi deixar um dia serão proveitosos pra si mesmos e não só como ratos de laboratório.).
(18/11/09, postado no meu fotolog)

E olha que escroto: No gartic já desenharam algo parecido com uma ervilha,
aí eu arrisquei: "ervilha" e as pessoas ficaram: O.o, 'ervilha? NOSSA, ervilha não é
assim!". É incrível não saberem como é de fato uma ervilha, sabe, elas não nascem em latas daquele jeito, gente, elas são compridinhas e sua vagem também é usada.





"As ervilhas serviram a Johann Gregor Mendel para as experiências que o levaram à descoberta das leis da herança biológica, hoje conhecidas em todo o mundo como leis de Mendel." (wiki)

"Ervilha não é com H."
"Claro que é, ninguém fala ervila."
(Chaves)

Listras

Os prédios altos abafavam seus pensamentos, o vai e vem da cidade confundia o tráfego dos pensamentos camuflados, dos sonhos quebrados, das ilusões e do normal arrependimento da cidade grande.
O grande mundo crescia ao redor de todas as noticias dos jornais, e a confusão que o vai e vem lhe causava era fácil de habitar.
Ela certa vez dissera:
- Vamos para o campo, a vida é mansa.
Não agüentaria viver na vastidão do interior, onde encontraria muito vazio em si mesmo para continuar em paz, sem saber o que fazer, onde esconder-se.
- Isto não é paz, é exclusão – dizia rapidamente.
Acaba realmente se encontrando com as buzinas descontroladas e no desconforto que a poluição exala no dia-dia da cidade grande, as reclamações que retruca e os xingamentos que escuta no trânsito, acaba dependente das propagandas capitalistas e da futilidade prática da tecnologia.
Das noticias matinais no jornal burguês, dos desastres e da calúnia social – mas que diabo, é e somos o sistema, devemos a ele – acaba afagado pela estupidez humana, pelos comentários blasé do elevador e envolvido pelo tempo nublado constante, por não sentir sua própria ausência.
Suas pernas destinadas como o tráfego das ruas, seu mecanismo de não pensar é o mais usual de todos: viver no mundo de drogas artificiais móveis, distintas. Seu mundo é o verdadeiro mundo, não precisa ter vida de verdade, a vida de fato é a capacidade de continuar no próprio destino dos pés e do trabalho onde esconde, onde nada o atinge mais do que a paz de se enxergar.
''São Paulo, 27''


http://artinvestment.ru/temp/cache/20090426_mondrian.jpg
Mondrian
 

distinto



Longiquo os versos artificiais tão nobres,
a hipocrisia tão belamente contorcida em língua portuguesa;
Prostituição de prosa que não cresce, nem desvenda.
Só permanece oprimida, isenta, disparatada, incapaz
Que nem a pena torna-se tão estúpida
Quanto abruptos reflexos incapazes
Da própria falta de vida:


Entre voltar do mundo ou para mundo é sentir em vazio;
À sentir a vida despejando gota a gota impura morte;
Prefere-se o dominar casto da própria;
Impune, eximido, à olhar de cima o cuspe de vingança nobre,
A grandeza em alma resistente de baixeza imoral
tripúdio do próprio prazer que revela, norteia.
Puritana singeleza da verdade à ferro, ardente, fria.
Extemporânea que têm a tudo pertencente:
ausência; perfeição.


(2008)

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quinta-feira, 3 de março de 2011

A verdade sobre as carinhas japonesas

 
''Nada de carinhas em que dois pontos são os olhos e só um parêntese determina se o ser está feliz, triste ou nervoso. Os emoticons japoneses são muito diferentes dos emoticons que os brasileiros usam.
Os kaomoji, que significa rosto (kao) feitos por ideogramas (moji), não têm rostinhos virados de lado, são feitos com (BEM) mais caracteres e, claro, têm feições orientais.
A variedade de emoticons é grande porque os japoneses costumam usar letras de katakana, um dos três tipos de alfabeto que existe no idioma.
Uma enquete realizada pelo site iShare apontou que de 668 usuários, 17% usavam kaomoji em e-mails ou torpedos para se expressar.

No site evoticon.net, você encontra alguns exemplos. Confira alguns:

Urso pegando peixe
シャケガツレタ♪(* ̄(エ) ̄)o/ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄ ̄~ >゚ )))>彡

Depois de ir ao banheiro
∥wc∥ ヽ(*・ω・)ノ フウッ♪

Um porco dizendo “Parabéns”
才乂〒~├ゥ♪(=`(●●)´=)ノ

Aniversário de yakuza
(▼、▼メ)(▼、▼メ)( ̄▽ ̄;)(▼、▼メ)(▼、▼メ)

Nervoso
!Σ(▼□▼メ)

Gargalhadas
( ゚Д゚)ァハハ八八ノヽノヽノヽノ \ / \/ \''



Matéria adaptada do maravilhoso site madeinjapan

 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Link lecal

 

Bem, o banco Itaú está com um projeto legal abeça, acredita que histórias podem mudar
a vida de muitas crianças (e provavelmente adultos que esperam horas na fila =D) e,
por isso, está distribuindo milhões de kits de livros infantis pra incentivar o gosto pela leitura. Achei digno, eis o link (site super legal >.<)

lerfazcrescer

domingo, 3 de fevereiro de 2008

A arte do papel branco



- Kandinsky

Antes de ir, mais um pouco entrelaçado com tudo...

Linguagem constituída como ponte, resta-nos como veículo à administrar outros caminhos - e se fácil fosse entender tantos e tantos textos deixados, não existiriam os sábios à ver nas entrelinhas, mais poema e mais prosa do que a arte cênica de outros textos.
O melhor meio de se expressar, é arte, crítica e a própria íris. E os estilosos são tão louváveis quanto tudo de artificial que existe: apenas uma falta de astúcia misturada com uma roupagem fútil, que não se entrega a palavras e própria linguagem, e o íntimo pouco dito: o alheio quando dramático, é máscara do verdadeiro evasivo-burro, portanto, ressalvo a linguagem de si: subentendida e intrigante.


Quando irrita, acho bonitinho, como o burro do Shrek. (sabes?)


Nada mais.

Então, rumo à passeios carnavalescos, têm-se a impressão de já ter visto tudo antes, e fatigado a maioria continua, pois a vida não quer ser evasiva como as palavras, a vida quer ganhar prosa.
Já outra ala do mesmo instante que passeava-se enfeitado, têm a impressão de dar prosa a vida, dar linguagem aos sentidos, sem métrica nem alcance mútuo: simplesmente o que lhe remete, antecede e sonha, como pinceladas sob o papel branco são as palavras a escorrerem, tripudiando e louvando poucos, deixando apenas a interrogação que acho absurdo de divino: sinal que existe a vontade de Saber.

Essa vontade sempre será a mola mestre de todos... E se uns não alcançarem mesmo participando-a na rotina, que comecem do início mesmo, sem vergonha, vá para as fabulas.

Sobre os que temem:um bocado de confiança em sua própria fórmula.
De resto, explore e explore.