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quarta-feira, 13 de abril de 2011

distinto



Longiquo os versos artificiais tão nobres,
a hipocrisia tão belamente contorcida em língua portuguesa;
Prostituição de prosa que não cresce, nem desvenda.
Só permanece oprimida, isenta, disparatada, incapaz
Que nem a pena torna-se tão estúpida
Quanto abruptos reflexos incapazes
Da própria falta de vida:


Entre voltar do mundo ou para mundo é sentir em vazio;
À sentir a vida despejando gota a gota impura morte;
Prefere-se o dominar casto da própria;
Impune, eximido, à olhar de cima o cuspe de vingança nobre,
A grandeza em alma resistente de baixeza imoral
tripúdio do próprio prazer que revela, norteia.
Puritana singeleza da verdade à ferro, ardente, fria.
Extemporânea que têm a tudo pertencente:
ausência; perfeição.


(2008)

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