domingo, 10 de julho de 2011
A viagem de Chihiro
ITSUMO NANDO DEMO
(Letra de Wakako Kaku e interpretação de Youmi Kimura)
Yondeiru mune no dokoka oku de
Itsumo kokoro odoru yume o mitai.
Kanashimi wa kazoe kirenai keredo
Sono mukou de kitto anata ni aeru.
Kurikaesu ayamachi no sonotabi hito wa
Tada aoi sora no aosa o shiru.
Hateshinaku michi wa tsuzuite mieru keredo
Kono ryoute wa hikari o idakeru.
Sayonara no toki mo shizukana mune
Zero ni naru karada ga mimi o sumaseru.
Ikiteiru fushigi shindeyuku fushigi
Hana mo kaze mo machi mo minna onaji.
La la la la la la...
Yondeiru mune no dokoka oku de
Itsumo nandodemo yume o egakou.
Kanashimi no kazu o itsukusuyori
Onaji kuchibiru de sotto utaou.
Tojiteyuku omoi de mo sono naka ni
Itsumo wasuretakunai sasayaki o kiku.
Konagona ni kudakareta ka ga mi no ue ni mo
Atarashii keshiki ga utsusareru.
Hajimari no asa no shizukana mado
Zero ni naru karada mitasareteyuke.
Umi no kanatani wa mou sagasanai
Kagayakumono wa itsumo koko ni,
Watashi no naka ni mitsukerareta kara.
La la la la la la...
___
SEMPRE COMIGO
Em algum lugar, uma voz chama do fundo do meu coração
Que eu possa sempre sonhar os sonhos que tocam meu coração
Tantas lágrimas de tristeza, incontáveis lágrimas rolaram
Mas sei que, do outro lado, encontrarei você
Toda vez que caímos no chão, olhamos para o céu lá no alto
E acordamos para a sua imensidão azul, como se fosse a primeira vez
Como o caminho é longo e solitário e não enxergamos o fim
Posso abraçar a luz com meus dois braços
Quando digo adeus, meu coração para, com ternura eu sinto
Que meu corpo silencioso passa a ouvir o que é real
O milagre da vida, o milagre da morte
O vento, a cidade, as flores, todos nós dançamos em união
La la la la la la...
Em algum lugar, uma voz chama, do fundo do meu coração
Continue sonhando seus sonhos, nunca os deixe morrer
Por que falar de sua melancolia ou dos tristes pesares da vida?
Deixe seus lábios cantarem uma linda canção para você
Não esqueceremos a voz sussurrante
Em cada lembrança ela ficará para sempre, para guiar você
Quando um espelho se quebra, estilhaços se espalham pelo chão
Lampejos de uma vida nova refletem-se por toda parte
Janela de um recomeço, silêncio, nova luz da aurora
Deixe que meu corpo vazio e silente seja preenchido e nasça outra vez,
Não é preciso procurar lá fora nem velejar através do mar
Porque brilha aqui dentro de mim, está bem aqui dentro de mim
Encontrei uma luz que está sempre comigo
La la la la la la...
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Mais sobre o pensamento
Reto pensar
Pessoas bem intencionadas acreditam que algumas ações boas lhes bastam para a paz de
consciência, no mundo, e a conquista do “reino dos Céus” logo depois.
Entre nada fazer e algo realizar, é sempre melhor o bem produzir. Todavia, a ação generosa,
periódica, não é suficiente para equilibrar os valores humanos no campo de batalha da personalidade, em
detrimento do ser real em si mesmo.
O homem se torna aquilo que cultiva no pensamento.
A vida mental irregular, geradora de mil conflitos e disparates, não fica anestesiada face à ingerência
de alguns atos de solidariedade ou mesmo de beneficência.
O reto pensar é o método único para atingir o reto atuar.
Somente o pensamento bem direcionado, impede que germinem as sementes da perturbação mental
geradora dos tormentos que procedem dos vícios ancestrais.
O esforço para insistir no reto pensar preenche os espaços do pensar mal ou não pensar, ambos do
agrado da ociosidade e da acomodação.
Mediante o reto pensamento, o homem se descobre também agindo retamente.
*
Inclina tua mente para o mais saudável.
Não te faças fiscal do lixo moral da sociedade, nem te permitas coletar os detritos do pessimismo
como da vulgaridade.
De maneira nenhuma censures o teu próximo, especialmente quando este se encontre ausente.
Busca os valores positivos que existem nos outros e aprimora aqueles em ti existentes.
Sê equânime no teu foro íntimo e nas tuas expressões exteriores.
Fala menos e reflexiona mais em torno do amor.
Insiste nas idéias que estimulam a vontade a tornar-se forte quão disciplinada.
Planeja a ascensão e pensa sobre ela, raciocinando a respeito da perda de tempo com as ilusões e
futilidades.
Supera o temor de qualquer natureza com a confiança de que nenhum mal de fora poderá fazer-te
mal se estiveres bem interiormente, e que somente te sucederá o que venha a contribuir para a tua paz e
progresso espiritual.
''Momentos de meditação'',
DIVALDO PEREIRA FRANCO
Pelo espírito Joanna de Ângelis
Pessoas bem intencionadas acreditam que algumas ações boas lhes bastam para a paz de
consciência, no mundo, e a conquista do “reino dos Céus” logo depois.
Entre nada fazer e algo realizar, é sempre melhor o bem produzir. Todavia, a ação generosa,
periódica, não é suficiente para equilibrar os valores humanos no campo de batalha da personalidade, em
detrimento do ser real em si mesmo.
O homem se torna aquilo que cultiva no pensamento.
A vida mental irregular, geradora de mil conflitos e disparates, não fica anestesiada face à ingerência
de alguns atos de solidariedade ou mesmo de beneficência.
O reto pensar é o método único para atingir o reto atuar.
Somente o pensamento bem direcionado, impede que germinem as sementes da perturbação mental
geradora dos tormentos que procedem dos vícios ancestrais.
O esforço para insistir no reto pensar preenche os espaços do pensar mal ou não pensar, ambos do
agrado da ociosidade e da acomodação.
Mediante o reto pensamento, o homem se descobre também agindo retamente.
*
Inclina tua mente para o mais saudável.
Não te faças fiscal do lixo moral da sociedade, nem te permitas coletar os detritos do pessimismo
como da vulgaridade.
De maneira nenhuma censures o teu próximo, especialmente quando este se encontre ausente.
Busca os valores positivos que existem nos outros e aprimora aqueles em ti existentes.
Sê equânime no teu foro íntimo e nas tuas expressões exteriores.
Fala menos e reflexiona mais em torno do amor.
Insiste nas idéias que estimulam a vontade a tornar-se forte quão disciplinada.
Planeja a ascensão e pensa sobre ela, raciocinando a respeito da perda de tempo com as ilusões e
futilidades.
Supera o temor de qualquer natureza com a confiança de que nenhum mal de fora poderá fazer-te
mal se estiveres bem interiormente, e que somente te sucederá o que venha a contribuir para a tua paz e
progresso espiritual.
''Momentos de meditação'',
DIVALDO PEREIRA FRANCO
Pelo espírito Joanna de Ângelis
terça-feira, 5 de julho de 2011
Sobre os dias eternos
É estranho viver dias eternos.
Nos dias eternos a ressaca vira energético, as comidas são digeridas perfeitamente .
Somos capazes de metáforas não tão clichês
De abrigar o sentimento na reciclagem e fazer uma realidade virar decisão
sem qualquer movimento certo
Dá pra sentir que nossas risadas serão escutadas ainda durante semanas e lembradas durante anos e anos.
Nos dias eternos pessoas queridas se reúnem e coisas não tão queridas, mesmo nao sendo transmutadas,
emergem em alguma bebida, se distraindo sem grandes patologias.
Nos dias eternos nada é clínico, definitivamente.
Nesses dias o amanhã ainda vai demorar demais, e fica difícil demais pensarmos nele
nesses dias as caminhadas são ao contrário e quilômetros são alguns passos a mais.
Aquele frio fica engraçado e aquece como o verão costuma pretender aquecer (mas no final apenas queima).
Céus, nos dias eternos nem mesmo consigo descrever de forma impessoal pra ficar poético.
Nesses dias nada é indireto mais,
o irônico é lúdico demais pra soar agressivo ou subversivo
acabo dizendo que colocamos fantoches na cabeça ou no braço do violão e
assim evoluímos ganhando golpes que tiram 75 % do HP do oponente.
Nos dias eternos o aleatório é sinestésico,
todas as impressões culturais ficam borradas e prestamos
atenção na falta de atenção do mundo,
disfarçada de uma porrada de expressões engraçadas.
É importante dizer que os dias eternos são todos musicados, não
há uma frase que não gere uma nota musical,
sem alusão a um subjetivo tão encantador, firme, mais real que todas
as informações denotativas que insistem em nos amarrar por aqui
Os dias eternos obviamente não tem final,
vivemos um abstrato que o limite do tempo não poderia entender
e até a partida é também uma viagem,
(...)
Mais ou menos assim são os dias eternos;
E o melhor é que o futuro já vê o passado,
e mesmo certamente nostálgico, não damos adeus pra ninguém.
Nos dias eternos a ressaca vira energético, as comidas são digeridas perfeitamente .
Somos capazes de metáforas não tão clichês
De abrigar o sentimento na reciclagem e fazer uma realidade virar decisão
sem qualquer movimento certo
Dá pra sentir que nossas risadas serão escutadas ainda durante semanas e lembradas durante anos e anos.
Nos dias eternos pessoas queridas se reúnem e coisas não tão queridas, mesmo nao sendo transmutadas,
emergem em alguma bebida, se distraindo sem grandes patologias.
Nos dias eternos nada é clínico, definitivamente.
Nesses dias o amanhã ainda vai demorar demais, e fica difícil demais pensarmos nele
nesses dias as caminhadas são ao contrário e quilômetros são alguns passos a mais.
Aquele frio fica engraçado e aquece como o verão costuma pretender aquecer (mas no final apenas queima).
Céus, nos dias eternos nem mesmo consigo descrever de forma impessoal pra ficar poético.
Nesses dias nada é indireto mais,
o irônico é lúdico demais pra soar agressivo ou subversivo
acabo dizendo que colocamos fantoches na cabeça ou no braço do violão e
assim evoluímos ganhando golpes que tiram 75 % do HP do oponente.
Nos dias eternos o aleatório é sinestésico,
todas as impressões culturais ficam borradas e prestamos
atenção na falta de atenção do mundo,
disfarçada de uma porrada de expressões engraçadas.
É importante dizer que os dias eternos são todos musicados, não
há uma frase que não gere uma nota musical,
sem alusão a um subjetivo tão encantador, firme, mais real que todas
as informações denotativas que insistem em nos amarrar por aqui
Os dias eternos obviamente não tem final,
vivemos um abstrato que o limite do tempo não poderia entender
e até a partida é também uma viagem,
(...)
Mais ou menos assim são os dias eternos;
E o melhor é que o futuro já vê o passado,
e mesmo certamente nostálgico, não damos adeus pra ninguém.
Salvador Dali – “A persistência da memória”
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