Mais ou menos em outro mundo, onde formigas brincam de titanic
e as aranhas são mexicanas refugiadas em vários cantos de todos os continentes
Mais ou menos em um mundo cheio de versões reais de mentiras bobas,
de versos sorteados e números por extenso, onde a moda entre os jornalistas é usar "pontual" pra maioria das coisas na realidade pouco lineares
Mais ou menos em um lugar onde a mágoa se compara a uma plantinha nascendo em uma tomada, completamente improvável de ser e mesmo assim parece dádiva, parece algo que devemos respeitar
Mais ou menos em um mundo de sons maravilhosos, onde as notas musicais são lembranças e o futuro é um sonho que ninguém está sonhando e por isso é bom e por isso é longe
Menos ou mais em um mundo com vários tons claros no céu,
onde pego o jornal e passo por uma árvore com cogumelos nojentos e só lembro do toad agora, o que é um absurdo, na hora apenas um garoto estranho nipônico nu com uma cabeça de burro, cozinhando cogumelos que pegou em um esterco de bicho inteligente vegetariano etc presos em um vídeo lembrado, dispensável
Menos ou mais em pedaços válidos de um ano inteiro, de vagas atrocidades e um desespero instável
Menos ou mais em um mundo onde consigo sobreviver através de grades de ferro e as palavras fazem de coisas idiotas, coisas bonitas e as coisas bonitas são percebidas portanto em palavras idiotas - e esse é o pensamento central, não positivista, mas parecido com um hino nacional exagerado
Mais ou menos em um mundo que sonho escrever "mãe, te amo'' com mostarda preta em um tapete marrom escuro de uma escola hoje bilingue cheia de putarias unificadoras mas que era preconceituosa como a maioria.
Num mundo de papéis picados, afetos multiplicados pela distância necessária pra não me magoar e onde os recomeços são começos apenas e ninguém acha que não deve.
Menos ou mais em um mundo onde só bebo café e água,
só como coisas extremamente saudáveis ou chocolates industrializados péssimos em processos radioativos.
Mais ou menos onde escrever é viver cada linha de pensamento e não existe dever, não existe devir e assim mesmo um mundo que posso encontrar didática em confusões humanas
Mais ou menos em um mundo de esmalte sintético, de pássaros extintos e pensamentos sem qualquer compartilhamento humano - apenas idéias egocêntricas injustiçadas refletidas numa metáfora de diamante furta cor pro entendimento do resto das pessoas, objetos etc.
Mais ou menos em um mundo onde caio como o fanático pela santa de Schoenberg em um conto carinhoso em data que eu queria datar estando e não apenas lendo mais ou menos.
Menos ou mais em tratamentos futuros de águas brasileiras e medos passados por passageiras que parecem assassinas pedísseis com terrível voz
Mas em um mundo menos cruel que o verdadeiro, sem dúvida
E mesmo assim tão burro
e as aranhas são mexicanas refugiadas em vários cantos de todos os continentes
Mais ou menos em um mundo cheio de versões reais de mentiras bobas,
de versos sorteados e números por extenso, onde a moda entre os jornalistas é usar "pontual" pra maioria das coisas na realidade pouco lineares
Mais ou menos em um lugar onde a mágoa se compara a uma plantinha nascendo em uma tomada, completamente improvável de ser e mesmo assim parece dádiva, parece algo que devemos respeitar
Mais ou menos em um mundo de sons maravilhosos, onde as notas musicais são lembranças e o futuro é um sonho que ninguém está sonhando e por isso é bom e por isso é longe
Menos ou mais em um mundo com vários tons claros no céu,
onde pego o jornal e passo por uma árvore com cogumelos nojentos e só lembro do toad agora, o que é um absurdo, na hora apenas um garoto estranho nipônico nu com uma cabeça de burro, cozinhando cogumelos que pegou em um esterco de bicho inteligente vegetariano etc presos em um vídeo lembrado, dispensável
Menos ou mais em pedaços válidos de um ano inteiro, de vagas atrocidades e um desespero instável
Menos ou mais em um mundo onde consigo sobreviver através de grades de ferro e as palavras fazem de coisas idiotas, coisas bonitas e as coisas bonitas são percebidas portanto em palavras idiotas - e esse é o pensamento central, não positivista, mas parecido com um hino nacional exagerado
Mais ou menos em um mundo que sonho escrever "mãe, te amo'' com mostarda preta em um tapete marrom escuro de uma escola hoje bilingue cheia de putarias unificadoras mas que era preconceituosa como a maioria.
Num mundo de papéis picados, afetos multiplicados pela distância necessária pra não me magoar e onde os recomeços são começos apenas e ninguém acha que não deve.
Menos ou mais em um mundo onde só bebo café e água,
só como coisas extremamente saudáveis ou chocolates industrializados péssimos em processos radioativos.
Mais ou menos onde escrever é viver cada linha de pensamento e não existe dever, não existe devir e assim mesmo um mundo que posso encontrar didática em confusões humanas
Mais ou menos em um mundo de esmalte sintético, de pássaros extintos e pensamentos sem qualquer compartilhamento humano - apenas idéias egocêntricas injustiçadas refletidas numa metáfora de diamante furta cor pro entendimento do resto das pessoas, objetos etc.
Mais ou menos em um mundo onde caio como o fanático pela santa de Schoenberg em um conto carinhoso em data que eu queria datar estando e não apenas lendo mais ou menos.
Menos ou mais em tratamentos futuros de águas brasileiras e medos passados por passageiras que parecem assassinas pedísseis com terrível voz
Mas em um mundo menos cruel que o verdadeiro, sem dúvida
E mesmo assim tão burro