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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Rio de Janeiro


Sou uma esperança perdida, acho impossível não falar do óbvio.
''Não adianta falar, só vai deixar todos mais nervosos nos fazendo pensar''.
Vamos pensar de qualquer forma.
Se eu não pensasse eu seria mais uma pessoa
sentindo uma esperança sem sentido
''Estamos pensando, não importa se vamos falar ou não, mas é impossível deixar de pensar agora''.

Foi típico do que é emocionante:
Senti cheiro de lírios, o lugar tinha vista pra um mar que enxergava o Rio de Janeiro chorando. Mesmo assim pensei: " Talvez não seja tão ruim assim ''.

Não é que tenha ficado feliz com uma rosa sem pétalas
ou com a incerteza, eu tinha certeza que conseguiria brincar e também de que o dia não seria tão bom quanto estava sendo.

Havia um pouco de sentido, o que a gente adquire quando sente uma certa felicidade por quem amamos e por estar ouvindo alguém tocar flauta transversal e saber que pelo menos 10% das pessoas ali pintam o mundo. 10% é muito.
Eu queria ficar mais tempo, ver o cara que estava cantando, prestigiá-lo. Mas todos precisavam ir, todos já estavam indo.

Um grito, vultos, as coisas se despedaçando dentro de mim, como de costume. Um resto horrível,
a certeza de que nada aqui realmente faz sentido.
Os meus 15% de vontade eram muita coisa, muito bom, muito luxo.

''Me fale a verdade, você esqueceu, foi uma gafe, melhor que diga, é importante pra mim.''

Nada fazia sentido e nem tremendo eu estava, tal nojo sentia da anatomia humana, mal me sentia.

Não queria dizer nada, escrever nada, gastei um dia branco - que dizem ser recomeço e esperança - com dor, aflição e amor, já que se não fosse por amor eu já teria quebrado me desfeito dos pedaços da minha vida.

Meus sonhos dormentes, minha chance jogada fora.
As pessoas adoram entender os macetes da vida, se souberem algum vão aplicá-lo e se sentem melhor assim, ganham alguma coisa de alguma forma e sei lá, dá pra dividir um otimismo e rir quase igual aos medíocres. .

E os mediocres estão certos, eles não vêem além porque lá não tem nada mesmo,
fingem uma fé que deve mesmo ser fingida e vivem uma vida que deve mesmo ser vivida dessa forma
sistemática onde até a alegria está tabelada.

Essas pessoas estão certas, as reflexões estão erradas, mas eu não seria nada sem elas ou todas
as impressões, sentidos e ideais.
Por isso hoje não sou nada além de um desespero,
onde minha tristeza é a única noção de felicidade duradoura que já tive.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

“The Patient Gardener”



Em uma semana de seminário pela Politecnico di Milano, Milão, Itália, professores convidados conduziram uma exploração para que os alunos considerassem o impacto do estilo de vida acelerado sobre ecologia e questões ambientais na arquitetura.
O resultuado foi o “The Patient Gardener” –  um projeto realizado pela Visiondivision.
Dez cerejeiras japonesas foram plantadas em um anel de diâmetro 8 metros que lentamente vão crescer com seu design curvado. As mudas estão sendo puxadas em direção a uma torre no centro, que será removida uma vez que as árvores estejam fortes o suficiente.
As cerejeiras japonesas também serão enxertadas com outras árvores para formar corrimãos e escadas.
A estrutura será de dois andares de altura e terá todos os móveis de estilo naturais, como uma poltrona de grama.
“Nossa intenção com o nosso projeto era construir um retiro de estudo no campus em que a paciência fosse chave principal para o projeto”, disse aos participantes no workshop Visiondivision.
“Como o tempo passa as árvores formarão uma cúpula quando chegar à torre, e depois já designadas  mudarão sua direção,  para a forma final será uma ampulheta, uma forma adequando para o projeto e também uma forma muito prática”.
O projeto estará pronto daqui a mais ou menos 60 anos!
fonte: My Modern Met

Sobre resíduos da construção civil: tipos e cuidados.

Necessidade de garantir o destino apropriado dos resíduos gerados nas obras aumenta a complexidade e a responsabilidade dos profissionais da área de suprimentos. Conheça os locais de destinação e as obrigações das construtoras






Resoluções e normas técnicas

Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente)- Resolução no 307, de 5 de julho de 2002 - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. NBR 15112/2004 - Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos - Área de Transbordo e Triagem - Diretrizes para Projeto, Implantação e Operação;
NBR 15113/2004 - Resíduos Sólidos da Construção Civil e Resíduos Inertes - Aterros - Diretrizes para Projeto, Implantação e Operação;
NBR 15114 /2004 - Resíduos Sólidos da Construção Civil - 
Áreas de Reciclagem - Diretrizes para Projeto, Implantação e Operação;
NBR 15115/2004 - Agregados Reciclados de Resíduos Sólidos da Construção Civil - Execução de Camadas de Pavimentação - Procedimentos;
NBR 15116/2004 - Agregados Reciclados de Resíduos Sólidos da Construção Civil - Utilização em Pavimentação e Preparo de Concreto sem Função Estrutural - Requisitos.

Visão distorcida



Não acredite em tudo que seus olhos veem

Não acredite em tudo que seus olhos vêemA neurociência explica que, apesar de nossas sensações parecerem precisas e verdadeiras, elas não necessariamente reproduzem a realidade física do mundo. Isso porque os mecanismos que, na maioria das vezes, reproduzem corretamente os estímulos físicos que chegam até o cérebro são os mesmos responsáveis por nossos sonhos, ilusões e lapsos, como se os sinais recebidos pelos nossos cinco sentidos não fossem processados corretamente pelo cérebro.
Portanto, a famosa expressão “ver para crer” nem sempre é verdadeira. Mais correto estava Sócrates quando disse: “Tudo que sei é que nada sei”. Ainda mais quando se está diante de uma imagem criada para iludir o seu cérebro – uma ilusão visual – justamente o tipo de experiência em que a percepção não corresponde à realidade física.
O estudo de ilusões visuais é de suma importância para se compreender os mecanismos básicos da percepção sensorial, bem como para se encontrar a cura de muitas doenças do sistema visual. Mas, enquanto os pesquisadores utilizam essas ilusões para fins científicos, nós podemos utilizá-las para fins didáticos e de entretenimento. E, por que não, também exercitarmos nossas habilidades de visão espacial! Veja a seguir uma seleção de ilusões visuais muito interessantes.
Essa é uma ilusão que desafia a gravidade e foi considerada a melhor ilusão do ano de 2010 por um concurso americano. O truque envolve uma construção tridimensional de quatro rampas que aparentam descer para fora do centro. Quando bolas são colocadas nas rampas, elas estranhamente sobem a rampa, como se um imã as tivesse atraído.
Esse truque, criado pelo japonês Kokichi Sugihara, é rapidamente compreendido quando a construção é vista de uma perspectiva diferente – cada rampa está na verdade descendo para o centro. Nosso cérebro é enganado porque assumimos que cada coluna de sustentação é vertical e que a coluna do centro é a mais alta. Mas na realidade, as colunas e as rampas estão inclinadas para criar a ilusão.
Ilusão das Torres de Pisa
Essa é uma ilusão tão intrigante quanto simples. As duas imagens da Torre de Pisa são idênticas, mas a da direita nos passa a impressão de estar um pouco mais inclinada do que a da esquerda, como se tivesse sido fotografada de outro ângulo.
explicação é que nosso cérebro é enganado por seu próprio mecanismo de construir uma imagem mental 3D a partir de uma imagem 2D, enquanto tenta tratar as duas imagens como se fizessem parte de uma única cena. O cérebro interpreta que os dois objetos deveriam convergir no horizonte, como se fosse num desenho em perspectiva, porém, como eles não convergem, pensamos que estão desalinhados. Essa habilidade do cérebro é inconsciente e acredita-se que é desenvolvida durante a infância.
Ilusão do rosto gordo e magro
Veja nas imagens acima como um simples truque pode lhe ajudar a perder peso nas fotos – basta virar a foto do seu rosto de cabeça para baixo. Como você pode ver acima, as duas fotos são idênticas, porém somos levados a crer que a foto que está de cabeça para baixo tem um rosto mais longo e, portanto, mais fino.
Esse truque funciona porque nosso cérebro percebe o formato do rosto usando as proporções relativas dos elementos da face, como os olhos, nariz e boca. Então, quando essas proporções são invertidas ao virarmos a foto, a nossa percepção do formato do rosto é distorcida.