Não acredite em tudo que seus olhos veem
A neurociência explica que, apesar de nossas sensações parecerem precisas e verdadeiras, elas não necessariamente reproduzem a realidade física do mundo. Isso porque os mecanismos que, na maioria das vezes, reproduzem corretamente os estímulos físicos que chegam até o cérebro são os mesmos responsáveis por nossos sonhos, ilusões e lapsos, como se os sinais recebidos pelos nossos cinco sentidos não fossem processados corretamente pelo cérebro.
Portanto, a famosa expressão “ver para crer” nem sempre é verdadeira. Mais correto estava Sócrates quando disse: “Tudo que sei é que nada sei”. Ainda mais quando se está diante de uma imagem criada para iludir o seu cérebro – uma ilusão visual – justamente o tipo de experiência em que a percepção não corresponde à realidade física.
O estudo de ilusões visuais é de suma importância para se compreender os mecanismos básicos da percepção sensorial, bem como para se encontrar a cura de muitas doenças do sistema visual. Mas, enquanto os pesquisadores utilizam essas ilusões para fins científicos, nós podemos utilizá-las para fins didáticos e de entretenimento. E, por que não, também exercitarmos nossas habilidades de visão espacial! Veja a seguir uma seleção de ilusões visuais muito interessantes.
Essa é uma ilusão que desafia a gravidade e foi considerada a melhor ilusão do ano de 2010 por um concurso americano. O truque envolve uma construção tridimensional de quatro rampas que aparentam descer para fora do centro. Quando bolas são colocadas nas rampas, elas estranhamente sobem a rampa, como se um imã as tivesse atraído.
Esse truque, criado pelo japonês Kokichi Sugihara, é rapidamente compreendido quando a construção é vista de uma perspectiva diferente – cada rampa está na verdade descendo para o centro. Nosso cérebro é enganado porque assumimos que cada coluna de sustentação é vertical e que a coluna do centro é a mais alta. Mas na realidade, as colunas e as rampas estão inclinadas para criar a ilusão.
Essa é uma ilusão tão intrigante quanto simples. As duas imagens da Torre de Pisa são idênticas, mas a da direita nos passa a impressão de estar um pouco mais inclinada do que a da esquerda, como se tivesse sido fotografada de outro ângulo.
A explicação é que nosso cérebro é enganado por seu próprio mecanismo de construir uma imagem mental 3D a partir de uma imagem 2D, enquanto tenta tratar as duas imagens como se fizessem parte de uma única cena. O cérebro interpreta que os dois objetos deveriam convergir no horizonte, como se fosse num desenho em perspectiva, porém, como eles não convergem, pensamos que estão desalinhados. Essa habilidade do cérebro é inconsciente e acredita-se que é desenvolvida durante a infância.
Veja nas imagens acima como um simples truque pode lhe ajudar a perder peso nas fotos – basta virar a foto do seu rosto de cabeça para baixo. Como você pode ver acima, as duas fotos são idênticas, porém somos levados a crer que a foto que está de cabeça para baixo tem um rosto mais longo e, portanto, mais fino.
Esse truque funciona porque nosso cérebro percebe o formato do rosto usando as proporções relativas dos elementos da face, como os olhos, nariz e boca. Então, quando essas proporções são invertidas ao virarmos a foto, a nossa percepção do formato do rosto é distorcida.
Portanto, a famosa expressão “ver para crer” nem sempre é verdadeira. Mais correto estava Sócrates quando disse: “Tudo que sei é que nada sei”. Ainda mais quando se está diante de uma imagem criada para iludir o seu cérebro – uma ilusão visual – justamente o tipo de experiência em que a percepção não corresponde à realidade física.
O estudo de ilusões visuais é de suma importância para se compreender os mecanismos básicos da percepção sensorial, bem como para se encontrar a cura de muitas doenças do sistema visual. Mas, enquanto os pesquisadores utilizam essas ilusões para fins científicos, nós podemos utilizá-las para fins didáticos e de entretenimento. E, por que não, também exercitarmos nossas habilidades de visão espacial! Veja a seguir uma seleção de ilusões visuais muito interessantes.
Esse truque, criado pelo japonês Kokichi Sugihara, é rapidamente compreendido quando a construção é vista de uma perspectiva diferente – cada rampa está na verdade descendo para o centro. Nosso cérebro é enganado porque assumimos que cada coluna de sustentação é vertical e que a coluna do centro é a mais alta. Mas na realidade, as colunas e as rampas estão inclinadas para criar a ilusão.
A explicação é que nosso cérebro é enganado por seu próprio mecanismo de construir uma imagem mental 3D a partir de uma imagem 2D, enquanto tenta tratar as duas imagens como se fizessem parte de uma única cena. O cérebro interpreta que os dois objetos deveriam convergir no horizonte, como se fosse num desenho em perspectiva, porém, como eles não convergem, pensamos que estão desalinhados. Essa habilidade do cérebro é inconsciente e acredita-se que é desenvolvida durante a infância.
Esse truque funciona porque nosso cérebro percebe o formato do rosto usando as proporções relativas dos elementos da face, como os olhos, nariz e boca. Então, quando essas proporções são invertidas ao virarmos a foto, a nossa percepção do formato do rosto é distorcida.