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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Subiram de dois em dois


Aí eu tava dizendo que odiava Martha medeiros, que o pessoal do O globo e seus leitores pelam MUITO o saco dela, o que nao é culpa dela, apesar de ser sim responsável pelas coisas genéricas furtivas que escreve, que de poético só tem a antítese da situação revelar marketing puro. Bem, a questão é que aí Cabral foi ler sua crônica, que começava falando sobre como começar uma crônica (cronista sem assunto.com) e depois do primeiro parágrafo disse, já pegando um isqueiro:
-  vamos botar fogo nessa merda.
Aí botou mesmo, lá estava o papel pegando fogo.
Eu disse: "meu Deus, cuidado, e os animaizinhos??" - ele dizia coisas que nao lembro direito, lembro apenas de ter imaginado a casa incendiando e minhas coisas torradas e tal. Pedi pra parar, ele jogou no chão o papel pegando fogo e outro camarada começou a pisar, realmente se mostrando preocupado e tudo mais. Pisou até as chamas pararem e ufa, pronto, sem perigo. Ou não... na hora de retomarmos outro assunto nada ver, vemos o tal outro camarada-que-apagou-o-fogo - mais longe do quintal, perto do portão, colocando fogo novamente no troço. Todos sérios e eu rio: "meu Deus!" - digo.

Dessa história idiota dá pra enxergar uma moral legal, ou duas:

 - Voce pode simplesmente apagar o fogo por alguém e acender de novo, também por alguém.

- Podem fazer merda, enquanto for longe tá beleza.

''Criançada, o que podemos tirar disso tudo? ''
A comodidade das pessoas perante as situações chega a ser tanta a ponto de repetirem coisas estúpidas sem perceber que isso as prejudica a longo prazo, assim como a sociedade.

POrra nenhuma com essa conversa, pessoal apenas estava bêbado pacarai e pronto.

As coisas são como são!''
( Martha Medeiros )