Querido amigo.
Silvio “Land Rover” (você saberia pronunciar melhor que eu, mas não me diga isso) ou Silvio Pereira como é chamado (sim, o ex- secretario geral do PT), em troca de se livrar do processo do mensalão, vai prestar mais de 700 horas de serviço comunitário. Realmente terrível? Nossa. Tomando um uísque, claramente diferente das doses da que costumo tomar (seria um Black Label no mínimo o que ele toma meu caro?) ele confessou o seu super sonho de ter “Jipão”, sim, um jipe. Ele ganhou um jipe verde da Petrobras – sei lá como, vamos um dia ler o jornal tomando um bom café da manhã – e por isso seu apelido, apelidinho, quase apelo. A questão é que ele acha clichê o erro da caixa dois, afinal – em suas palavras - todos os partidos políticos já fizeram uso do mesmo (Interessante ponto de vista). Você não acredita nem nisso nem naquilo: nossa imparcialidade é simplesmente desconfiar.
Mas queria falar algo mais específico. Pelo nosso Rio de Janeiro as obras do PAC começam com festejos, alguns problemáticos, outros com vista VIP. Somos cariocas daqueles que sabem que tudo que começa assim, promete isso, isso e isso não é isso nem aquilo, “quando a esmola é muita...” etc. e tal. Mas além de cariocas, somos Brasileiros, e como brasileiros achamos que a PAC vai mudar alguma coisa, imagine você rocinha com belas ruelas e fora da dengue, manguinhos e outras obras – “as nossa Favelas ruas belas”. Com letra maiúscula, virará um bairro, tão logo, por que turístico já é. Só não me faça crer que Apacs um dia não as deixarão serem tombadas, quando o Rio tiver carros voando a 2 metros (e) ou vivermos à lá Os Jacksons. Menos, menos. Mas que diabo, Cesar Maia me inspira. E ele ainda me perde contra o Superior Tribunal de Justiça, que quer tirar a proteção que Cesar deu a mais de 400 imóveis, por serem ambientes culturais e características nossas, além do mercado imobiliário poder investir em outras regiões com terrenos disponíveis tipo São Cristovão ou Méier. Mesmo protegendo prédios da década de 50 e todas essas coisas belas (que agora irão?) eles não revisaram projetos de estruturação urbana (como o do Leblon, vulgo “PEU”). De qualquer forma essa briga começou em 2003 quando uma associação de pequenos prédios pediu que acabassem as Apacs, com uma desculpa irrelevante demais, o que é claro que nos faz ver que é mutreta com a indústria de construção Civil, vulgo grande bosta que faz arranha céu.
Enfim, não quero confundir nomes e nem fazer mais delongas sobre tal aspecto (mas espere mais), então voltando ao assunto sobre a APAC. Como a APAC é um “programa de aceleração do crescimento” e já muito planejado em 2007( diz-se), realmente não dá para não sentir certo contentamento desconcertante.
Pois afinal: Brasil que é Brasil não começa nada devagar e por isso nada anda como devia. (Preciso de um café, talvez). Por que se o orçamento Geral da União não for aprovado logo pelo Congresso Nacional, travará as obras do PAC. Achei até centrista: viabilizar a necessidade de resultado concreto nas obras que o País precisa (e para isso liberar a graça para as obras, por meio de medidas provisórias vulgo jornalístico e político e etc. e tal como: “MPs”) e ao mesmo tempo o respeito dos processos no Congresso.
Como não poderia deixar de ser, a mamãe-PAC Dima Roussef, (ministra da Casa Civil) foi quem avaliou este processo “cada vez mais complicado”. A eficiência do projeto: Mulher. Lula disse: Mãe PAC. E fez-se uma linda cena. Mas bem, se não for aprovado, dá para mandar as famosas e repetidas “medidas provisórias”. É meio que impossível (e quem acredita em conspirações concordará e verá algo de estranho) que obras esperadas e necessárias parem por conta de orçamento não aprovado. As obras se estendem na rocinha, complexo de manguinhos e outras que não estão ocorrendo (ainda, por que tudo é ainda). Caso continuar nessa estagnação, toma-se uma providência. (Antonio Prata diria: “ Providência é de Direita.”) pela área técnica do governo que foi redigida uma MP abrindo um credito de 2,3b. para as obras do PAC, no caso do Congresso não aprovar o projeto de lei do orçamento. E que coisa bela, quase democrática: O governo vem usando 4bilhoês que estavam direcionados a pagar os restos do orçamento do PAC do ano passado em recursos. Secretario estadual de segurança publica desabafou que o estado não tem dinheiro para financiar por dois anos as operações policiais nas favelas e nem sabe por quanto tempo o governo estadual pode manter a ocupação, “tudo depende da ajuda federal...”. Sem segurança para os trabalhadores nada feito, certo? Ou: “Ainda não...”. E já vem causando tanto transtorno essas idéias... A verdade é que a união e comprometimento é preciso, em dinheiro e não só em Festa do começo da PAC. Tudo que começa se estende, ou deve-se. E tudo aqui se deve, se não, essa festa durará o tempo que pode piorar as coisas. Mas vamos lá, nada vai piorar e Lula é amigo de dedinho do papai Noel. “Tudo é para ser feito dentro do cronograma”, diz o Coelho da Páscoa.
Mas como fazemos parte da história, olha algo que bem mais tarde, mais tarde mesmo, ficará nela: "A Declaração de Santo Domingo": Foi “encerrada” (tensão, super tensão) a crise diplomática entre Colômbia e Equador (com aperto de mão e tudo (e nada precisamos comentar sobre qualquer briga que antecede.) na sexta feira, dia 6 de março, em Santo Domingo.
A questão interessante é que eles, colombianos, pediram desculpas. Simplesmente. “Desculpa aí, nação irmã.”. E a nação irmã não pediu desculpas por dar guarida a Farc, inimiga cruel (já dizia Betancourt e mais 700 seqüestrados) da Colômbia. Simples assim?
Solidariedade da parte Venezuelana (Apresentando nosso querido amigo Hugo Chávez que se refere à Farc como: “Heróis latino-americanos”).
E como não poderia faltar, nosso também muito estimado Bush (que agora usa sandálias PLOC) colabora com o presidente Colombiano, Alvaro Uribe.
“Não são revolucionários, são bandidos com disfarce ideológico” disse Ruy Fabiano, e disseram outras pessoas também, e outras. E escuta-se a voz deles? Haverá outros meios de serem escutados. A Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia),é algo tão pessoal, tão pessoal, que não poderia ser descrito, talvez por Manuel Marulanda (líder das Farc). Eles são de extrema esquerda, agora fazem ações criminosas como forma de conseguir o poder político.
E nós, Brasileiros, ficamos de mediadores, mais ou menos em cima do muro, mais ou menos alguma coisa, como uma mamãe. Mas não é lindo isso? É convincente, por que todos nós somos. Nem um pouco e nem me permito ironizar, tudo que já aconteceu na fronteira brasileira nunca teve uma repercussão do mesmo tamanho que a do conflito entre Equador e a Colômbia.
Iemanjá.
A saraiva comprou a Siciliano e já era hora, acho que todos nós freqüentadores do NY (puta americanização e o que não é Parte2) já havíamos pensado nisso. Até por que na Siciliano é tenso a questão das escadas-vão-ver-sua-calcinha. Mas isso não é nada: "Eu digo à mulher que seu rosto é uma grande experiência para mim e que suas mãos são minha alma - Qualquer coisa para ela abaixar a calcinha.", como Bukowski disse. Então como será? Saraiva terá escadas. Mas ainda sim, aqui ninguém é estrela americana para andar sem calcinha. No máximo tapa-sexo (vulgo arte minimalista brasileira).
Como sempre, ainda verá o Centro como é, lindíssimo noite e dia e horrível noite e dia. Por que afinal, qualquer notícia que vemos é paradoxal demais perante o que enxergamos: Mas essas e outras especulações nunca irão tornar-se relativas a ponto de sumirem nos becos do Rio. A imparcialidade sempre foi seu maior mistério mesmo meu amigo.